O MAIOR DOS GRANDES MISTÉRIOS

Dentre todos os maiores mistérios do universo, o AMOR é o mais indecifrável, e ao mesmo tempo, o mais DEMOCRÁTICO, mas o que realmente intriga é que por mais que alquimistas, médicos, cientistas e filósofos busquem uma forma de "compreender", "explicar" ou até mesmo "replicar" o amor, falham miseravelmente, quer seja pelo amor se manifestar com espontaneidade, ignorar defeitos na pessoa amada tornando-nos suscetíveis a acreditar em sua mudança, o fator INCONDICIONALIDADE dribla com maestria a RAZÃO.

O que faz com que "mentes brilhantes" busquem explicar ou "criar amor", é a terceira forma como o amor simplesmente "brota", do ventre de pessoas que sequer se sentissem capazes de desenvolver tamanho sentimento, em uma bomba químico-hormonal tão carregada de dúvidas, incertezas, euforia, ansiedade, preocupação e se traduza no anseio de carregar nos braços aquele pequeno rosto que mal fazem idéia a quem se assemelhe, é no momento CRUCIAL do parto que ocorre a maior transformação, onde tudo se intensifica tal maneira que aquela criaturinha, com "carinha de joelho", coberta com tecido da bolsa amniótica com seu primeiro choro transborda o a mais intensa das formas de amar: O AMOR MATERNO.

O amor não é tangível, visível, mensurável, solúvel, muitas vezes sequer é descritível, é uma força abstrata do universo que advém do PODER concedido às mulheres de RECRIAR a maior criação de todas as que Deus mais dedicou o próprio amor, a HUMANIDADE, e quando eu me refiro à HUMANIDADE, é na forma ORIGINAL que Deus idealizou, aquela ainda ingênua e inocente, livre de todo conhecimento do bem e do mal, ao qual somos ao longo das nossas vidas, praticamente OBRIGADOS a conhecer, quer seja pela própria preservação e sobrevivência, quanto para reconhecermos as boas pessoas que nos cercam e é aí que vem novamente o amor.

O amor do filho, que reconhece a voz da mãe a quem passou 9 meses ressonando pelo líquido acolhedor que o protegia em seu ventre, o som do pulso, o cuidado e proteção que ela dedicou, agora, desprotegido de seu escudo original, protegido pelos braços dela e sentindo pela primeira vez o conforto dos seus braços e a ternura de seu olhar, ouvindo sua voz agora não mais abafada pelo líquido que o cercava.

Um amor imediatamente correspondido, num segundo ciclo simbiótico, dessa vez, em vez de um cordão que os unia e que será a marca que carregará em toda sua vida lembrando-se de onde e de quem ele veio, agora migrando para a amamentação que lhe nutre, conforta e acalma, onde em pouco tempo, trocará olhares com sua amada genitora.

FELIZ DIA DAS MÃES!
12/05/2025
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